Welcome to Elsinore
Às seis da manhã, quando a insónia me sabe prestes a tentar o sono, deito-me e aguardo os gritos das gaivotas. Sei que não tardarão. Vêm alimentar-nos as almas noctívagas com a sua loucura, num voo desenfreado a rasar o limite respirável do ar. Desconheço se abraças o lado mau da sua ciência quando lhes chamas tuas – mas não há gostar que não seja inquieto.