Mefisto-Mefez, volume IV

Ela tinha-lhe um ódio complacente, sentimento apenas natural para com qualquer diabo que nos tem nas mãos (nas palminhas e nos dedos). Mas ela odiava-o particularmente quando o via levantar a camisola da amiga para que o frio repentino lhe deixasse os mamilos erectos – a infracção de um vislumbre não consentido. Toldada pelo ciúme, dizia-lhe: só podes ser mau para mim! Devo ser eu a tua única cobaia!
O desejo de exclusividade não conhece sensatez, como tudo o que projectamos no universo dos monstros.