il ragazzo

Em Fellini, fascina-me não só o eterno retorno à infância, como também – e mais ainda – o modo como nele se dá esse retorno. Aquilo que a câmara captura parece ampliado, caricaturado, exagerado. Fellini parece filmar uma cena de infância segundo a visão exacta e intacta da própria criança e não segundo o adulto que a recorda e que inevitavelmente a transforma, com a sua sensatez e parca imaginação, numa história plausível.