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Um dia vemo-los acompanhados por quem sempre remeteram ao silêncio, como uma pronúncia interdita. Vão de mão dada. E nós, que os apreciamos com uma certa provocação melancólica, no fundo não queremos saber se há uma metade que escreve um romance. Fere-nos a imaginação e a fantasia. Mas essa informação chega-nos por interposta mediação ou por azar das circunstâncias e então pomo-nos a lamentar – podemos até fazer beicinho depois de arcar ligeiramente as sobrancelhas – e, com um sentido de justiça de quem suspira pela desordem do mundo, ficamos a depreciar os contornos da matéria revelada.